Passaram dois anos desde que a Lisbon Poetry Orchestra (LPO) publicou e proclamou o seu manifesto de liberdade poética, a que chamou “Os Surrealistas”, um livro-disco que vivia a partir do legado que o movimento surrealista português deixou nos seus versos e sobretudo no seu desafio a um país cinzento e policiado.
Seguiram-se muitos concertos por todo o país e até noutro continente, com a LPO a actuar na Feira do Livro de Buenos Aires ainda este ano.
Agora, a Lisbon Poetry Orchestra apresenta o seu último espectáculo desta digressão na cidade onde o movimento nasceu: Lisboa. Será no dia 3 de Dezembro, com o Teatro Maria Matos a acolher esta partilha de música e poesia com urgência de liberdade. Os bilhetes estão à venda neste link.
Ao longo destes dois anos a LPO chamou alguns cúmplices para partilharem o palco: Adolfo Luxúria Canibal, A Garota Não, Tó Trips, Patrícia Relvas (Lavoisier), Mitó e Sir Scratch acrescentaram a sua arte e sensibilidade em concertos extraordinários.
Para o final da digressão de Os Surrealistas, assistiremos ao regresso de Sir Scratch e uma nova convidada: Xana (Rádio Macau) estará no Maria Matos dando outra voz e outra força a um concerto que se espera único.
Para que a celebração fique completa, a Lisbon Poetry Orchestra edita também um novo single, com um poema também surrealista: chama-se “Actuação Escrita” – o poema de Pedro Oom, cheio das marcas de humor subversivo do grupo – e terá Xana como convidada especial. “Actuação Escrita” poderá ser ouvida em todas as plataformas a partir de dia 25 de Novembro.
O novo single e a celebração derradeira da liberdade que irá acontecer no Maria Matos são mais um testemunho artístico que a Lisbon Poetry Orchestra terá prazer em partilhar com todos os que acreditam que a poesia também pode libertar.