Depois de tantos concertos, de tantas salas, de tantas colaborações com músicos, poetas e orquestras, a Lisbon Poetry Orchestra chega a “Os Surrealistas”: um disco, um livro-objecto de arte e um espectáculo. Este património de liberdade através da palavra que o grupo surrealista português simboliza, encaixa na perfeição em tudo o que a LPO acredita: provocação, deslumbre, subversão e respeito simultâneo.
Foram convocados para esta nova viagem poetas como Cesariny, António José Forte, Alexandre O’Neill, Fernando Lemos e mais. O resultado final é um objecto de arte perene, com disco, poemas, pinturas de João Alves e fotografias de Vitorino Coragem, desta vez editado pela chancela Cidade Nua, albergada pela associação cultural A Palavra. Mas houve mais cúmplices que alegremente saltaram a bordo: A Garota Não, Adolfo Luxúria Canibal e Tó Trips – unidos pela visão indispensável da produção de Fred Ferreira. E estará disponível já neste Agosto.
Tudo isto – e é tanto – se torna ainda mais verdade em cima de um palco. A poesia é entregada com alegria, força e crença, de forma informal e sedutora a quem a quiser ver e ouvir. É este o segredo da Lisbon Poetry Orchestra.