As candidaturas aos Programas de Apoio a Projetos da DGArtes para 2022, de Criação e Edição, Programação e Desenvolvimento de Públicos e Internacionalização, com uma dotação de sete milhões de euros, terão de abrir até julho, segundo a declaração anual da Direção-Geral das Artes (DGArtes), disponivel no ‘site’ oficial.

O concurso na área de Criação e Edição tem uma dotação de 4 milhões e 240 mil de euros, o de Programação e Desenvolvimento de Públicos, de 2 milhões e 40 mil euros e, o de Internacionalização, de 720 mil euros.
Em 14 de janeiro, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, anunciou que em 2021 não abrem concursos da DGArtes, “em função da excecionalidade do ano”, estando no entanto garantido o apoio aos projetos artísticos.
Ainda no Programa de Apoio a Projetos, até julho irá abrir o procedimento simplificado na área de Formação e Investigação, com uma dotação de 480 mil euros.
No âmbito do Programa de Apoio a Projetos, até novembro terá de abrir o concurso de Internacionalização, de apoio complementar ao programa Europa Criativa, com uma dotação de 450 mil euros, um apoio plurianual, que será atribuído em 2002 (350 mil euros) e 2023 (150 mil euros).
Com o ciclo de concursos adiado para 2022, no dia 14 de janeiro, a ministra da Cultura anunciou várias “medidas urgentes”, entre as quais “a atribuição de apoio às 75 entidades elegíveis, não apoiadas, do concurso 2020-2021”, de apoio sustentado, uma medida com um impacto de 12 milhões de euros, nos dois anos.
A declaração anual da DGArtes para 2021 inclui também cinco Programas de Apoio em Parceria, com uma dotação global de 1,6 milhões de euros, e que têm como prazo limite de abertura o mês de outubro.
Dos cinco, apenas num – o concurso Artes Sonoras (Rádio Arte e Teatro radiofónico), uma parceria com a Antena2, com uma dotação de 200 mil euros – o apoio é para “atribuir em 2022”.
Os restantes quatro concursos deste ano – Multiculturalidade (parceria com o Alto Comissariado para as Migrações), Arquivo Teatro (Centro de Estudo de Teatro), Arte e Ambiente (Agência Portuguesa de Ambiente) e Arte e Envelhecimento Ativo (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) – têm, cada um, uma dotação de 350 mil euros.
Mais informação em https://www.dgartes.gov.pt/sites/default/files/declaracaoanual2021.pdf
Fonte: Lusa